sexta-feira, 27 de junho de 2014

Alerj aprova reajuste para mais de 400 mil servidores estaduais

 

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou ontem (26/07), durante sessão extraordinária, três projetos de lei de autoria do Poder Executivo que preveem incorporações e reajustes para os servidores das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, inspetores de segurança e administração penitenciária do Estado do Rio. Todas as propostas foram negociadas durante reunião do Colégio de Líderes.

O projeto de lei 3.055/14 incorpora a gratificação de R$ 850, antes destinada somente aos policiais lotados nas Delegacias Legais, ao salário de todos os servidores da corporação. Ele será escalonado ao longo de cinco anos

 

Os Deputados votaram o projeto encaminhado pelo governador Pezão de valorizar o servidor em seu governo assim como fez Cesar Maia quando prefeito do Rio,   por esse motivo que n´so Democratas estamos apoiando pezão para Governador do Nosso Estado.

Valorização do Servidor é uma Prioridade do Democratas....

 

 

Hospital da Santa Casa da Misericórdia é reaberto no Centro

 

Serão gastos R$ 14 milhões nas reformas exigidas pela Anvisa.

Quatro ambulatórios já estão à disposição da população

 
ATHOS MOURA

Rio - O Hospital da Santa Casa da Misericórdia, no Centro, que estava interditado há quase seis meses pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) por falta de condições de higiene para o atendimento, foi reaberto na manhã desta sexta-feira. Serão gastos cerca de R$ 14 milhões para a reforma da unidade, que inicialmente funcionará com quatro ambulatórios. Participaram da cerimônia o governador Luiz Fernando Pezão e o secretário Municipal de Saúde, Hans Dohmann, representando o prefeito Eduardo Paes.

O Hospital da Santa Casa da Misericórdia foi reaberto nesta sexta-feira após ser interditado pela Anvisa
Foto:  Saulo Stefano / Agência O Dia

Na cerimônia foi assinado um convênio entre a Santa Casa e a Universidade Estácio de Sá, que teve a interlocução do governo, onde a instituição de ensino se comprometeu a doar R$ 4 milhões para a realização das reformas exigidas pela Anvisa. Lá também funcionará uma espécie de hospital-escola.

"Não podíamos deixar o que estava acontecendo aqui. Queremos que este hospital volte a ser uma referência para os profissionais e pacientes", diz o governador Pezão.

Já a prefeitura do Rio prometeu dar R$ 10 milhões para a Santa Casa. No entanto, essa verba ainda não tem uma data para ser repassada. Antes, será necessário que a associação criada por 51 médicos da unidade esteja regularizada. O município também estuda com o Ministério da Saúde o custeio dos ambulatórios.

O governador Luiz Fernando Pezão participou da assinatura do convênio com uma universidade que garantiu R$ 4 milhões de verba para obras do hospital

A Santa Casa voltou!

No primeiro dia do meu mandato como Governador, me comprometi a ajudar a resolver alguns problemas da Santa Casa
que se arrastam há muitos anos. Hoje, após uma força tarefa do hospital com o governo, a prefeitura, a iniciativa privada
e a Universidade Estácio de Sá, podemos reabrir a Santa Casa. O hospital vai realizar 200 atendimentos gratuitos por dia,
teve 250 leitos reabertos e terá os salários atrasados pagos. Mas é só o começo. Ele passará por uma obra de reestruturação
e reforma da enfermaria, para poder atender a mais gente com mais qualidade. De novo mostramos o quanto é importante somar
forças. Com certeza a Santa Casa voltou!

Pezão cuidando da Saúde

No dia 4 de Abril, na data de sua posse como Governador do Rio de Janeiro.
O Governador Luiz Fernando Pezão Assumiu o compromisso de reabrir a
Santa Casa de Misericórdia. E Hoje! 27 de junho de 2014. Ai está! 
 
 
 

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Supremo Tribunal Federal aceita denuncia contra o deputado federal

O DIA

O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu ontem ação penal contra o deputado federal Anthony Garotinho (PR) pelo crime de difamação e calúnia. A ação foi movida por Giuliano Giacomo, sócio da empresa GMF, que tem contratos com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).

Em junho de 2010, o parlamentar escreveu em seu blog que a empresa GMF "tem uma péssima fama" em Mato Grosso e que "está sendo acusada pelo Ministério Público de envolvimento em licitações fraudulentas."

 

Contra Pezão

 

Para tentar impedir a chegada de Pezão ao segundo turno,

o governo federal articulou a aliança do Pros com Garotinho

FERNANDO MOLICA

Rio -  Para tentar impedir a chegada de Pezão (PMDB) ao segundo turno, o governo federal articulou a aliança do Pros com Garotinho (PR). A manobra foi gerada pela decisão do peemedebista de abrir seu palanque também para Aécio Neves (PSDB).

O Planalto quer que a disputa pelo governo do estado fique entre Garotinho e Lindbergh Farias (PT) . Assim, Aécio, num segundo turno contra Dilma, não teria ao seu lado nenhum candidato ao Palácio Guanabara — já a presidenta contaria com o apoio dos dois finalistas.

 

Sem Eduardo

O Planalto ainda evitou que Garotinho ficasse com Eduardo Campos (PSB). Lindbergh também queria o Pros: na terça, ele e o candidato do PR trataram do assunto com Dilma.

Bem acompanhado

Para Brasília, os apoios de Lula e Romário devem garantir a ida de Lindbergh para o segundo turno.

Senadores

O Pros deverá indicar o candidato ao Senado da chapa de Garotinho. A vaga está entre Hugo Leal, Miro Teixeira e Liliam Sá.

Amigo urso 

No PT-RJ, tem gente achando que o ministro Aloizio Mercadante, da Casa Civil, tenta enfraquecer Lindbergh. Isto, para evitar que ele, em 2018, seja seu rival na eleição para a Presidência.

De saída

Hans Dohmann avisou a Eduardo Paes que, por motivos pessoais, vai deixar o comando da Secretaria de Saúde. Daniel Soranz, subsecretário, deverá ficar com o cargo.

#nãovaitertrabalho

Feriadão em Brasília. O governo do Distrito Federal decretou ponto facultativo em dias de jogos por lá. Hoje, Portugal enfrenta Gana e, na segunda-feira, tem França contra Nigéria.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Abono para quem ganha até 2 salários mínimos começa a ser pago em julho

 

Do UOL, em São Paulo

23/06/201410h17 Atualizada 23/06/201412h31
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Os trabalhadores com carteira assinada que recebem até dois salários mínimos terão um dinheiro extra a partir de julho, com o pagamento do abono anual do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). 

O valor é um salário mínimo (atualmente em R$ 724), pago uma vez ao ano. Têm direito ao benefício os trabalhadores cadastrados no PIS-Pasep há pelo menos cinco anos e que tenham recebido, em média, até dois salários mínimos nos meses trabalhados.

O abono pode ser sacado nas agências da Caixa Econômica Federal. O trabalhador deve apresentar carteira de identidade, carteira de trabalho ou o cartão do PIS-Pasep. 

Quem tiver o Cartão Cidadão com senha cadastrada também pode fazer o saque em casas lotéricas, caixas de auto-atendimento e postos do Caixa Aqui. 

O dinheiro deve ser sacado, no máximo, até 30 de junho do ano que vem. Quem não retirar o pagamento perde o benefício.

Para quem é cliente da Caixa, o valor será depositado diretamente na conta-corrente nas seguintes datas: 15 de julho (para os nascidos em julho, agosto e setembro), 14 de agosto (para nascidos em outubro, novembro e dezembro), 16 de setembro (nascidos em janeiro, fevereiro e março) e 14 de outubro (nascidos em abril, maio e junho).

O calendário de pagamento do benefício foi publicado nesta segunda-feira (23) no Diário Oficial da União. 

Teleférico da Providência começa a transportar passageiros neste domingo



Moradores aproveitam estação sem uso para bater bola. GôndolasaMoradores aproveitam estação sem uso para bater bola. Gôndolasa Foto: Thiago Lontra / Extra
Geraldo Ribeiro
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A demora foi tanta que o estivador Jorge Luiz Soares, de 53 anos, custa a crer que no próximo domingo poderá, enfim, fazer sua primeira viagem no Teleférico da Providência. Esta é a data marcada para que o sistema entre em operação. As gôndolas vão encurtar as viagens da Central do Brasil e da Gamboa até o alto da comunidade. Pronto há cerca de um ano, o funcionamento estava emperrado, esperando apenas a definição de quem seria o responsável pela operação do serviço.

 

Jorge Luiz hoje leva meia hora para subir o morroJorge Luiz hoje leva meia hora para subir o morro Foto: Thiago Lontra / Extra

 

Decreto do prefeito Eduardo Paes publicado ontem no Diário Oficial colocou um ponto final na longa espera. A gestão ficará a cargo da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp); e a manutenção, por conta da Concessionária Porto Novo.

Os moradores ainda não poderão contar com o serviço o dia inteiro. A implantação do sistema será em quatro fases, ainda sem duração definidas. As três primeiras são para testes e treinamento de pessoal, com circulação em horário reduzido. As viagens iniciais com passageiros estarão limitadas a duas horas diárias, de segunda a sexta-feira, segundo a Cdurp.

 

Teleférico está em fase de testes sem passageiros por enquantoTeleférico está em fase de testes sem passageiros por enquanto Foto: Thiago Lontra / Extra

 

Uma cartilha distribuída aos moradores avisa que não haverá cobrança de tarifa para a viagem, que deve ser feita em cinco minutos. As 15 gôndolas utilizadas no transporte da população já começaram a ser testadas. Cada uma tem capacidade para levar oito usuários sentados e dois em pé.

— A expectativa é grande, mas prefiro esperar. Afinal, dizem que quem espera sempre alcança — afirma o estivador, que faz em meia hora a subida íngreme até o Largo do Cruzeiro, onde mora.

Para Daniele Rodrigues, de 32 anos, o início da operação do teleférico representa o fim da longa espera nas filas das kombis, que cobram R$ 2,50, para levar moradores ao alto da favela.

— Como são poucas para atender muitos moradores, as filas são inevitáveis, principalmente no fim da tarde. Na pressa, muitas vezes prefiro subir a pé. O teleférico vai melhorar muito a vida da gente — acredita.

 

Daniele acredita que a vida vai melhorar muito, sem ter que enfrentar as filas para a kombiDaniele acredita que a vida vai melhorar muito, sem ter que enfrentar as filas para a kombi Foto: Thiago Lontra / Extra

 

Com um sistema que tem 721 metros de extensão, o teleférico poderá transportar até mil pessoas por hora, em cada sentido. A obra custou R$ 75 milhões. Uma viagem teste chegou a ser feita pelo prefeito, no ano passado.

Candidata à reeleição, Dilma Rousseff perde espaço no Rio

24/06/2014 00:27:08 - Atualizada às 24/06/2014 00:29:49
 

Presidenta terá de dividir palanque de Pezão com Aécio e de

Lindbergh com Eduardo Campos

O DIA

Rio - A candidatura da presidenta Dilma Rousseff foi a mais prejudicada pela reviravolta no quadro político do Rio de Janeiro. Se antes ela dispunha de quatro palanques no estado, hoje é obrigada a dividir o espaço em dois deles com seus principais adversários: o candidato tucano Aécio Neves (PSDB), que tem agora o apoio do governador Luiz Fernando Pezão, e o ex-governador Eduardo Campos, do PSB, que se uniu com o PT do senador Lindbergh Farias. "As últimas horas na política do Rio confundiram mais do que esclareceram", resumiu ontem o deputado e ex-ministro Luiz Sérgio (PT). 

Além de Pezão e de Lindbergh, Dilma Rousseff conta com o apoio dos candidatos do PR, Anthony Garotinho, e do PRB, Marcelo Crivella. 

" O que vejo de mais errado é esse gasto astronômico e o enriquecimento ilícito de políticos" Romário, deputado e candidato ao Senado pelo PSB
Foto:  Divulgação

Depois de garantir apoio exclusivo à presidenta, o governador Pezão admitiu ontem pela primeira vez que abrirá o palanque para Aécio Neves. A declaração foi dada ao anunciar formalmente a coligação com o DEM e a candidatura em sua chapa do ex-prefeito e vereador Cesar Maia ao Senado. 

O PPS e o PSDB também se uniram ao PMDB, reforçando o movimento 'Aezão', criado pelo presidente regional do PMDB, Jorge Picciani, em favor de Aécio e de Pezão. Com a aliança, Pezão, que é apoiado por 18 partidos, terá três presidenciáveis em seu palanque: Dilma, Aécio e o pastor Everaldo, do PSC. 

Discurso para justificar o fim da exclusividade de Dilma não falta: foi o PT, lembra o governador, que rompeu a aliança após sete anos e três meses participando do governo. "O PT tinha duas prefeituras e agora tem 11. Tem o vice-prefeito da capital e um senador eleito pela nossa aliança. Eles que romperam e abriram essa possibilidade de ter outros palanques em nossa aliança", afirmou Pezão. 

Ele disse ter o "maior carinho" pela presidenta, com quem estará em inaugurações de obras no estado no início da próxima semana. 

" O governo do Cabral não tem políticas públicas em área nenhuma das funções precípuas do estado" Cesar Maia, vereador e candidato ao Senado pelo 'Aezão'
Foto:  André Luiz Mello / Agência O Dia

Cesar Maia, que ocupou a vaga aberta pelo ex-governador Sérgio Cabral, justificou o reforço à campanha do tucano Aécio como principal motivo para a adesão à chapa do ex-adversário Pezão. Ele explicou que o acordo foi costurado pelo próprio Aécio e por Jorge Picciani, durante o fim de semana. "A minha decisão não demorou mais de 10 segundos", contou Cesar, após receber o pedido do senador tucano para desistir da candidatura própria e se engajar no movimento 'Aezão'. 

Em relação à polêmica declaração de Paes, o ex-prefeito foi direto: "É natural. Ele saiu do meu útero", afirmou, referindo-se a ter lançado o prefeito na política. 

Picciani minimizou as palavras de Paes, dizendo que o prefeito é um companheiro que foi aceito pelo partido. "Ele tem o direito de divergir, mas saberá seguir a linha partidária", assegurou o presidente do PMDB do Rio.


O QUE DISSE CESAR

"Prefeitura do Rio: um enorme fracasso gerencial e político." Análise feita por Cesar Maia em seu blog, no dia 22 de junho de 2011.

"Não há autoridade no estado." Maia em entrevista ao DIA, em 19 de outubro 2013.

"Se eu acho que Pezão sozinho não tem chance nenhuma, eu vou jogar pedra em cachorro morto?" Maia em entrevista ao DIA, também em 19 outubro de 2013.


O QUE DISSE ROMÁRIO

"Acreditei nos três. No Lula, na Dilma e no Ricardo Teixeira. Quem não quer uma Copa do Mundo no país? Principalmente com todos os gastos vindo de empresas privadas. Mas, infelizmente, virou totalmente contra o que era lá atrás e virou uma roubalheira." ESPN, em 24 março último

"O governo do PT, que superestimou o evento, está colhendo os frutos que plantou com a revolta da população." Facebook, em 17 de maio último. 

Paes sabia do apoio do DEM

Foi de olho na sucessão municipal que o prefeito Eduardo Paes decidiu partir para o ataque e carimbar a aliança do PMDB fluminense com o DEM do ex-prefeito e vereador Cesar Maia de "bacanal eleitoral". Ex-afilhado político de Maia, hoje seu desafeto, Paes participou, desde o início, das negociações que levaram à coligação entre o PMDB, o DEM e o PSDB de Aécio Neves. Mas a reação considerada exacerbada por aliados tem um motivo: o prefeito teme o "renascimento eleitoral" de Maia, o que o transformaria num adversário forte em 2016. 

A costura que selou a aliança do PMDB com o DEM começou a ser engendrada há três domingos num encontro, na Gávea Pequena, residência oficial do prefeito, entre Paes e Rodrigo Maia, filho do ex-prefeito. Ali foi dado o pontapé para a união dos dois partidos. O prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto, foi um dos protagonistas. 

Ele se reuniu no Rio com Paes. Os dois tornaram-se amigos durante a CPI dos Correios, que desvendou o esquema do mensalão. Na época, faziam oposição ferrenha ao governo Lula. Toda negociação foi feita com o aval do presidenciável tucano Aécio Neves. 

A reviravolta no quadro de alianças do Rio sinaliza uma polarização nas eleições de outubro: de um lado, o governador Pezão, do PMDB, cabeça de chapa de uma coligação com mais 18 partidos; em outra ponta, o PT de Lindbergh Farias, unido ao PV, PCdoB e PSB.

Bando sequestra trem do ramal de Belford Roxo e faz maquinista refém

 

Os criminosos embarcaram e fizeram o condutor da composição refém na

estação de Barros Filho

ATHOS MOURA

Rio - Cinco bandidos armados levaram pânico a passageiros de um trem da SuperVia, do ramal de Belford Roxo, no sábado à tarde. De acordo com relatos de leitores, que descreveram a ação por meio do WhatsApp do DIA (98762-8248), os criminosos embarcaram e fizeram o maquinista da composição refém, na estação de Barros Filho. O objetivo do grupo seria uma 'carona' para outro lugar. 

A SuperVia confirmou o fato, mas informou que não houve assaltos ou agressões a passageiros. O sistema viário também não teria sido afetado durante o trajeto de cerca de dois quilômetros. 

Bando teria feito maquinista refém e também intimidado passageiros
Foto:  Fabio Gonçalves / Agência O Dia

A concessionária informou que, assim que detectou a presença de homens armados em um trem, a equipe de segurança acionou o Grupamento de Polícia Ferroviária (GPFer). O caso teria sido comunicado à 39ª DP (Pavuna) no domingo. A empresa se colocou à disposição para contribuir com as investigações fornecendo imagens de segurança. As provas coletadas serão incluídas em uma petição, disse a empresa. O local de descida do bando, no entanto, não foi informado pela concessionária. 

Segundo relatos dos leitores, um dos criminosos entrou na cabine do maquinista e o rendeu, obrigando-o a seguir. Os outros quatro criminosos armados ficaram num vagão no trem e teriam intimidado passageiros. A empresa afirma que espera a breve adoção de políticas públicas e um plano de segurança para a região, a fim de evitar a repetição de transtornos deste tipo.

Ex-presidente Lula pressiona Crivella para que aceite ser vice de Lindbergh

24/06/2014 00:03:00

 

O principal argumento é o pouco tempo que o senador pelo PRB, segundo

colocado nas últimas pesquisas, terá na TV

FERNANDO MOLICA

Rio - O quadro eleitoral do Rio promete mais novidades: o ex-presidente Lula e a direção nacional do PT passaram a pressionar o senador Marcelo Crivella (PRB) para que ele desista de sua candidatura ao governo e aceite ser o vice de Lindbergh Farias. A decisão deverá ser anunciada ainda nesta terça-feira.

O principal argumento é o pouco tempo que Crivella, segundo colocado nas últimas pesquisas, terá na TV. Como não fez alianças, ele ficaria com menos de um minuto, contra dez minutos de Pezão e cinco de Lindbergh.

Vice e ministros 

O PT também acena com a possibilidade de Crivella, mesmo se for eleito vice-governador, assumir um ministério importante num eventual novo governo Dilma.

Segundo turno já 

Diante da polarização entre as candidaturas de Pezão e Lindbergh, há quem aposte na desistência de Garotinho, que, isolado, teria apenas cerca de dois minutos na TV.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Deputados começam a votar, às pressas, pacote de reajustes e gratificações de servidores estaduais do Rio

A Alerj tem previsão de votações e manifestação de servidores hoje

 

Os deputados estaduais aprovaram, nesta segunda-feira, os seis primeiros projetos — de um total de 34 — do pacote de reajustes, incorporação de gratificações e criação de planos de

carreira para servidores do estado, enviado na semana passada pelo governador Luiz Fernando Pezão, para a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Foram aprovados os textos que contemplam defensores públicos, procuradores e papiloscopistas e o funcionalismo da Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (Suderj),

da Fundação para Infância e Adolescência do Estado do Rio (FIA) e da Fundação Leão XIII.

Os projetos mais aguardados — Educação e Polícia Civil — , porém, deverão ficar para esta quarta-feira, segundo o líder do governo na Alerj, deputado André Corrêa (PSD), pois ainda estão

em negociação de emendas.

A previsão inicial era que as votações começassem apenas hoje, mas foram adiantadas para ontem, por conta do pouco tempo que os parlamentares têm à disposição. "A ideia é estar com tudo

aprovado até a madrugada desta quinta-feira", disse André Corrêa. Nesta terça-feira, a previsão é que até 20 projetos sejam votados.

Seis projetos aprovados

Os primeiros textos aprovados foram os de reajuste de 29,5% para procuradores e defensores. Depois, os parlamentares deram voto favorável à criação da Gratificação de Atividade Técnico-Científica —

com valores entre R$ 892,29 e R$ 1.189,73 — para papiloscopistas. Os servidores da Suderj terão acréscimo de 25% no vencimento-base.

No caso da FIA, o reajuste subiu de 10% para 12%, a partir de emendas de deputados. Para a Fundação Leão XIII, o aumento será 12%, como previsto no texto original.



Leia mais: http://extra.globo.com/emprego/servidor-publico/deputados-comecam-votar-as-pressas-pacote-de-reajustes-gratificacoes-de-servidores-estaduais-do-rio-12986310.html#ixzz35VsrpiKf






 

Bandidos invadem agência bancária no Méier

Criminosos fugiram levando apenas as armas dos vigilantes

LUARLINDO ERNESTO

Rio - Criminosos invadiram a agência do Banco Bradesco localizada na Rua Dias da Cruz, número 240, no Méier, Zona Norte, na manhã desta segunda-feira. Os bandidos fugiram logo em seguida levando somente as armas dos vigilantes.

O alarme da agência bancária foi acionado quando os ladrões rendiam os vigilantes na entrada. Policiais do 3º BPM (Méier) foram chamados e fizeram buscas pelos suspeitos, que não foram mais encontrados. A Polícia Civil vai realizar perícia e tentar resgatar imagens das câmeras de segurança. 

 

Odia 23/06/2014

Coligação DEM - PMDB

Hoje foi anunciada a coligação do meu partido Democratas com o PMDB, analiso essa coligação de uma forma positiva para o desenvolvimento do nosso Estado e do nosso projeto que é 2016.

Cesar Maia tem grandes chances de ser eleito senador da Republica, e nosso partido a chance de crescer ainda mais com essa aliança.

Posso afirmar que o Governador Pezão vai ser infinitamente melhor que o Sergio Cabral, tendo em vista em quase 8 anos de Governo Cabral ele não fez nada pelo servidor, já Pezão com menos de 2 meses de Governo já enviou a ALERJ projeto para valorização dos servidores uma das maiores lutas do nosso Partido e do Nosso Líder Cesar Maia.

Vamos a luta nessa campanha pra eleger Cesar Maia Senador, Pezão Governador, Aécio Presidente, Rodrigo Maia Deputado Federal.

 

Juntos a Vitória

Daniel Bornéo

PMDB anuncia acordo com o ex-prefeito Cesar Maia para eleição no Rio

 

Ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) decidiu abrir mão de concorrer à vaga de senador

O DIA

Rio - Nesta segunda-feira, numa reação à aliança do PSB com o PT no Rio, que deu fôlego à candidatura do senador petista Lindbergh Farias ao governo do Estado, o PMDB fluminense anuncia a formalização de acordo com o ex-prefeito Cesar Maia, do DEM, que vai disputar o Senado na chapa encabeçada pelo governador Pezão.

Para viabilizar a coligação, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) decidiu abrir mão de concorrer à vaga de senador, dando lugar a seu desafeto político. A desistência de Cabral foi antecipada sábado no Informe do DIA . O ex-governador não deverá se candidatar a nenhum cargo na eleição. 

Ex-prefeito Cesar Maia, do DEM, vai disputar o Senado na chapa encabeçada pelo governador Pezão
Foto:  André Luiz Mello / Agência O Dia

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, do PMDB, chamou neste domingo de "bacanal eleitoral" a aliança entre o PMDB fluminense, o DEM e o PSDB em torno da reeleição do governador Luiz Fernando Pezão. "Depois da suruba, o que se vê agora é o bacanal eleitoral, e o Rio não pode ser vítima dele", afirmou Paes, em nota divulgada no início da noite de ontem por sua assessoria.

Contrário ao acordo, Eduardo Paes defendeu que o PMDB apoie a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, do governador Pezão e de Francisco Dornelles ao Senado " para que o Rio de Janeiro não corra o risco de voltar a ser um campo de batalha, onde o maior prejudicado é o cidadão". Ex-afilhado político de Cesar Maia, a quem substituiu na prefeitura, Paes alegou que a parceria entre "a prefeitura, o presidente Lula e o governador Cabral — e agora a presidenta Dilma e o governador Pezão — tem permitido tirar do papel projetos há décadas prometidos e inviabilizados justamente pelos constantes desentendimentos entre governantes anteriores". 

As negociações para a formalização da aliança do PMDB de Cabral com o DEM de Cesar Maia tiveram à frente o candidato do PSDB à República, senador Aécio Neves, e o presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani. Apesar de ala expressiva do PMDB fluminense ter lançado o movimento 'Aezão', que combina o voto no presidenciável tucano e em Pezão, tanto Cabral quanto o governador garantem apoio à reeleição da presidenta Dilma. 

Há cerca de duas semanas, Aécio Neves tentou convencer Maia de desistir de sua pré-candidatura pelo DEM ao governo do estado. Era o caminho para que o PSDB do Rio se unisse à candidatura de Pezão. Maia resistiu e só concordou agora depois que Cabral cedeu a vaga. "O PSDB é um partido pequeno no Rio e essa coligação fortalece a candidatura do Aécio, que agora terá um bom palanque aqui", disse a vereadora tucana Teresa Bergher. Mas parte do PSDB do Rio também estaria resistindo à aliança com o DEM e ameaça não fazer campanha para o ex-prefeito.

Lindbergh pede moderação na campanha

Acusado por correligionários de promover uma "suruba" ao se aliar ao PSB do presidenciável Eduardo Campos, o senador Lindbergh Farias pediu ontem "moderação" na linguagem usada nas campanhas eleitorais. "Vamos fazer o debate com modos. Bacanal eleitoral é muito forte", observou o petista, candidato ao governo do Rio. 

Para aliados de Lindbergh, a sua campanha sairá fortalecida com a aliança do PMDB fluminense com o DEM e o PSDB. Motivo: a presidenta Dilma Rousseff, que vinha fazendo campanha para o governador Luiz Fernando Pezão, terá agora que obrigatoriamente subir no palanque do petista. 

A avaliação é que Dilma deverá passar a apoiar ostensivamente Lindbergh a medida em que ficar nítido o envolvimento de Pezão na campanha do tucano Aécio Neves. Formalmente, Dilma tem o PMDB em sua base, mas o 'Aezão' articulado por Jorge Picciani esvaziou o apoio. 

Já interlocutores de Pezão acreditam que a aliança do PSB com o PT do Rio acabará enfraquecendo a campanha de Dilma no Estado. Afinal, a presidenta terá de dividir o palanque com o adversário Eduardo Campos, uma vez que que o Romário disputará o Senado na chapa de Lindbergh.

 

A crise no PMDB

Ao classificar de "bacanal eleitoral" o acordo com Cesar Maia, Eduardo Paes expõe divergências no PMDB e antecipa a possibilidade de rompimento entre seu grupo e o liderado por Sérgio Cabral e por Jorge Picciani, presidente do partido no estado. A aliança com Maia, seu adversário, fez o prefeito detonar uma crise prevista para estourar apenas depois da eleição: não é descartada a possibilidade de ele, num futuro próximo, deixar o PMDB. 

Um dos problemas está relacionado à sucessão de Paes. O prefeito defende a candidatura do deputado Pedro Paulo Teixeira; Picciani articula a vaga para seu filho Leonardo Picciani, deputado federal. O presidente do PMDB-RJ quer também que seu filho mais novo, o deputado estadual Rafael, assuma a presidência da Assembleia Legislativa. O peemedebista Paulo Melo, atual presidente, quer ficar no cargo. 

A entrada de Maia na chapa do PMDB-RJ reforça a ligação do diretório estadual do partido com a candidatura de Aécio Neves, apesar das juras de fidelidade feitas a Dilma Rousseff por Pezão e Cabral. No dia 11, o 'Informe do DIA' revelou que o PMDB negociava a entrega da vaga de candidato ao Senado ao ex-prefeito, mas temia a reação do governo federal, que não engolira o movimento 'Aezão'. 

Reportagem de Eugênia Lopes

Análise: 'A crise no PMDB' - Fernando Molica

Depois de acordo com Lindbergh, Romário é atacado nas redes sociais

 
 

O deputado pediu um voto de confiança aos internautas, que encheram o Facebook do baixinho de críticas à aliança com o PT

POR LETICIA FERNANDES
  O pré-candidato ao governo do estado conseguiu atrair o deputado federal Romário para concorrer ao Senado em sua chapa  Foto: Gustavo MirandaO pré-candidato ao governo do estado conseguiu atrair o deputado federal Romário para concorrer ao Senado em sua chapa - Gustavo Miranda
 

RIO - O anúncio da candidatura para o Senado na chapa do petista Lindbergh Farias, pré-candidato ao governo do Rio, até agora só deu dor de cabeça ao deputado federal Romário (PSB-RJ). Desde sábado, ele tem sido bombardeado na internet por seus eleitores, que criticam a aliança costurada com o PT.

Diante das reações negativas, o baixinho publicou neste sábado, em sua página no Facebook, uma explicação aos internautas. No texto, ele pede um voto de confiança e diz que, se estivesse vendo o acordo "de fora, teria a mesma opinião":

"Muitos acreditam que minha campanha para o Senado deveria ser independente, mas na política ninguém caminha sozinho. Eu faço parte de um partido e a decisão foi majoritária".

Na manhã de sábado, com a notícia de que poderia se aliar a Lindbergh, o ex-craque publicou uma foto da convenção estadual do PSB em sua página no Facebook, ainda sem mencionar o PT. Logo em seguida, internautas começaram a criticar Romário, dizendo que ele era "burro" e perderia votos por se aliar aos petistas. As reclamações e ofensas continuaram nas postagens seguintes, mesmo nas que não traziam nenhuma informação de caráter político.

Na madrugada de domingo, o baixinho publicou então a explicação aos eleitores. Até a tarde deste domingo, a postagem já tinha sido comentada por 10.206 pessoas, e compartilhada por 2.132. Em outras publicações feitas depois, as críticas continuam aparecendo.

Garotinho diz que Romário fez 'gol contra' com eleitores

Em busca do apoio de Romário, o ex-governador Anthony Garotinho, pré-candidato ao governo do Rio, ironizou a aliança do baixinho com Lindbergh e disse que ele fez um gol contra:

— Pode ser que ele tenha feito um gol contra. Para os eleitores do Romário, ele perdeu um pênalti no final da Copa — disse Garotinho, reforçando o desejo de apoiar o deputado para o Senado mesmo sem aliança formal:

— A gente tinha o desejo de apoiar o Romário mesmo sem aliança, mas não podemos apoiar um candidato que vai pedir votos para outro. Se ele fizer campanha para o Lindbergh, o PR certamente não pedirá votos para ele.

Leia a íntegra da publicação feita por Romário no Facebook:

"Galera, estou recebendo muitas críticas pela coligação que o PSB fechou no Rio de Janeiro com os partidos PT, PCdoB e PV, os quatro maiores partidos de esquerda do estado. Muitos acreditam que minha campanha para o Senado deveria ser independente, mas na política ninguém caminha sozinho. Eu faço parte de um partido e a decisão foi majoritária. Quanto a mim, o que garanto é que meu posicionamento sobre o cenário político nacional e estadual continuará o mesmo, combatendo e denunciando as irregularidades independente da coligação. Meu mandato como deputado federal continua e vocês terão a oportunidade de comprovar o que estou dizendo na prática. Para finalizar, críticas bem fundamentadas e cordiais terão sempre o meu respeito. Diferente disso, terão resposta a altura".



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Prefeitura irá construir uma nova área de lazer para os moradores da Zona Norte, a Praça do Trem

área de lazer engenhão HISTÓRIAS DO ENGENHO DE DENTRO: ANTIGAS OFICINAS DE TREM VÃO GANHAR VIDA NOVA POR SIMONE CANDIDA, LUDMILLA DE LIMA E RODRIGO BERTOLUCCI No final do século XIX, a Estrada de Ferro Dom Pedro II vivia um momento de plena expansão. Para dar conta do aumento do fluxo de passageiros e de cargas na ferrovia, foram criadas novas estações e, consequentemente, a companhia precisou construir uma nova oficina para reparos e construção dos vagões, trens e equipamentos necessários à operação ferroviária. O terreno escolhido foi o da Fazenda Engenho de Dentro, no Engenho Novo, na Freguesia de Inhaúma, que, depois de pouco mais de um ano de obras, passou a sediar o principal complexo de Oficinas de Locomoção, inaugurado oficialmente em dezembro de 1871. Erguida para atender a quatro mil quilômetros de vias, setecentas locomotivas e cinco mil carros de passageiros e vagões, em 1881, a rede de oficinas era considerada a mais importante da América Latina e servia também a outros estados. Quem anda hoje pela região, no entanto, custa a acreditar neste passado efervescente ligado à ferrovia. Atualmente, o que se vê no entorno, além do Estádio João Havelange, o Engenhão, e da estação de trem, é um bairro com comércio decadente, casas com fachadas descascadas e velhos galpões abandonados. Pois será justamente nesse espaço que a prefeitura irá construir uma nova área de lazer para os moradores da Zona Norte, a Praça do Trem. ÁREA DE CONVIVÊNCIA: 40 MIL METROS QUADRADOS A ideia é revitalizar as construções do passado para dar ao local uma unidade. A grande área de convivência, com cerca de 40 mil metros quadrados, será construída ao lado do estádio (feito em parte do terreno das antigas oficinas ferroviárias). E o projeto utilizará justamente os galpões — hoje símbolo do abandono — como ponto de atração dos moradores para a praça. Prevista para ser inaugurada em 2015, a obra da nova praça incluirá, ainda, paisagismo, instalação de um mobiliário urbano, reparos de drenagem e reforma das calçadas, ao custo de R$ 35,8 milhões. A nova Praça do Trem faz parte de um conjunto de intervenções maior que, até 2016, irá entregar à população o Passeio Olímpico Engenhão, um total de 50,4 mil metros quadrados de reformas. — Vamos revitalizar toda aquela área, melhorando ambientação na entrada do Engenhão junto à linha férrea. Hoje você só tem lá uma passarela e o que a gente quer é abrir aquilo ali para a população, para que as pessoas circulem. Vamos retirar os muros que barram a visão dos galpões, derrubando algumas paredes para criar uma grande praça de convivência. Para isso, vamos reformar os galpões: três serão restaurados e dois, que não têm relevância histórica, serão totalmente desmontados e refeitos — explica o secretário municipal de obras, Alexandre Pinto. Durante as Olimpíadas, os cinco galpões serão usados como área de acesso ao estádio e de suporte ao equipamento olímpico. Depois do evento esportivo, a prefeitura ainda estuda como as estruturas serão utilizadas. O galpão de alvenaria pode transformar-se num centro cultural ou num museu. Já os galpões de metal, que perderão as paredes, continuarão vazados, sendo usados como grandes zonas de sombreamento na praça. Haverá uma arborização especial, garante a prefeitura, para tornar o espaço — hoje um quadrado de concreto — mais convidativo aos moradores. área de lazer trem — São obras que não foram feitas na época do Pan (Jogos Pan-americanos). Agora, vamos aproveitar o investimento olímpico para recuperar esses galpões. Achamos que vai ser um legado cultural importante para o bairro. São construções que estão fechadas há muitos anos. Ainda vamos avaliar no que eles serão transformados depois — diz o presidente do Instituto Rio Patrimônio, Washington Fajardo. — O trabalho é, antes de tudo, de urbanização, de revitalização do patrimônio de fato. Aquela quadra no passado abrigava importantes prédios da rede ferroviária. Pereira Passos, antes de ser prefeito, quando foi diretor da rede, teve escritório num daqueles galpões de alvenaria. Uma das novidades vai agradar aos moradores do subúrbio que atualmente se arriscam correndo em volta do Engenhão: as calçadas serão alargadas, permitindo a construção de uma faixa para prática de esporte ao redor do estádio, inclusive ciclovia. MUSEU E ÁREA PARA PRATICAR ESPORTE Na vizinhança do estádio do Engenhão, outros dois equipamentos históricos remetem ao passado próspero da antiga ferrovia: a Estação do Engenho de Dentro, do século XIX, cuja arquitetura lembra uma gare europeia, e o Museu do Trem, que reabriu em abril do ano passado depois de seis anos fechado, e funciona nas dependências do galpão de pintura de carros da antiga Estrada de Ferro Pedro II. O prédio e o acervo do Museu do Trem foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) em 2011, que inscreveu um projeto de restauração da construção no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas. TECNOLOGIA É APOSTA Segundo o superintendente do Iphan no Rio de Janeiro, Ivo Barreto, a primeira fase da obras, que compreenderá toda a reforma de infraestrutura da construção, orçada em R$ 1,4 milhão, deverá ser licitada até o próximo dia 31 de julho. A segunda fase da obra, que prevê a revitalização do museu propriamente dita, está prevista para ser iniciada em 2015 e finalizada antes do início dos Jogos Olímpicos. — Teremos primeiro uma grande obra de conservação, com reforma da estrutura do galpão, da parte hidráulica, elétrica e dos telhados e da pintura. Paralelamente, vamos elaborar o projeto museológico e de aproveitamento arquitetônico, ou seja, vamos ver o que expor e como expor — diz Barreto. — O museu foi reaberto com o acervo que ele já tinha, que é muito ligado ao passado. Mas queremos ter uma acervo também voltado para o futuro, usando tecnologia e interatividade. Pensamos em ocupar o espaço externo com uma pequena praça de tecnologia ferroviária — adianta. A estudante de Direito Maria Luiza Souza, de 32 anos, moradora do Méier, costuma correr três vezes por semana no entorno do Engenhão e lamenta que a área em volta do estádio esteja tão degradada. — Para começar, quando foi construído o estádio, não previram uma área de caminhada no entorno, como é o Maracanã, e somos obrigados a correr e a pedalar na calçada e em parte da rua. Se ganharmos essa ciclovia, vai ser ótimo para quem pratica esporte nos bairros da redondeza — diz a estudante. OBRA TRARÁ SEGURANÇA A dona de casa Ana Maria Lima, de 43 anos, acredita que correr, pedalar ou simplesmente caminhar na área de 50,4 mil metros quadrados, depois que o lugar ganhar calçadas largas e árvores e que todos os galpões forem restaurados, será mais seguro e agradável. — Eu venho aqui desde que inauguraram o estádio, em 2007, e tenho acompanhado a decadência. Essa área é maravilhosa, com galpões e prédios lindos, que contam a historia do nosso bairro. Hoje, eu corro apesar do cenário horroroso. Se revitalizarem, vai ser ainda melhor praticar esportes aqui — diz Ana Maria. A obra vai solucionar o problema da falta de áreas de convivência na região do Engenho de Dentro, mas, para se tornar um novo espaço de lazer na cidade (e não apenas para os moradores da Zona Norte), a prefeitura ainda enfrentará um outro importante desafio, de mobilidade: melhorar o acesso ao bairro, que atualmente é feito pela estação de trem ou pela Rua Arquias Cordeiro. Quando o estádio do Engenhão estava em funcionamento, nos dias de show e jogos, as vias do entorno sofriam com engarrafamentos.
* Foto: Adriana Lorete – O Globo

Eleitores não perdoam Romário e criticam sua aliança com PT

23/06/2014 00:03:03 Facebook do ex-jogador é bombardeado de ofensas e Baixinho pede voto de confiança O DIA Rio- O deputado federal Romário (PSB-RJ) está na berlinda. Após o anúncio de sua candidatura para o Senado na chapa do petista Lindbergh Farias, candidato ao governo do Rio, o ex-jogador vêm sofrendo várias críticas e insultos pela internet. Vários eleitores destacaram em sua página no Facebook que estão incrédulos até agora devido a aliança com o PT. O ex-jogador, no entanto, tratou de botar “panos quentes” no assunto. Ele explicou o acordo e disse que respeita a opinião de todos. “Entendo e respeito o posicionamento de vocês. Acreditem, se eu estivesse de fora, teria a mesma opinião. Mas peço um voto de confiança e um crédito a tudo que fiz até agora e que, com certeza, continuarei fazendo daqui para frente. Ninguém caminha sozinho na política”, escreveu o Baixinho na rede social. Baixinho disse que respeita o posicionamento dos eleitores: “Ninguém caminha sozinho na política” Foto: Jose Pedro Monteiro De acordo com Romário, muitas pessoas acham que sua campanha para o Senado deveria ser independente, mas como faz parte de um partido, ele tem que acatar a decisão da maioria. Ele garantiu que seu posicionamento sobre o cenário político será o mesmo. “Continuarei combatendo e denunciando as irregularidades independente da coligação”, escreveu. A palavra decepção foi a mais escrita no perfil do ex-craque. Alguns eleitores afirmaram que Romário perderia votos por se aliar aos petistas. As ofensas continuaram nas postagens seguintes. A partir daí, o deputado publicou suas justificativas aos eleitores. Até a noite de ontem, quase 11 mil pessoas comentaram o post e cerca de três mil compartilharam.

Pezão recebe apoio do PSDB, DEM e PPS em aliança pelo Rio

Em coletiva, em hotel no Centro do Rio, presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, anuncia que quem disputará vaga ao Senado na chapa é César Maia 20140623_102102O PMDB do Rio confirmou nesta segunda-feira (23/06) a adesão do PSDB, do DEM, e do PPS à candidatura de Luiz Fernando Pezão ao governo do estado. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa da qual participaram o governador Pezão, o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, os presidentes do PSDB-RJ e do PPS-RJ, deputados estaduais Luiz Paulo e Comte Bittencourt, o presidente do DEM, deputado federal Rodrigo Maia, o deputado federal pelo PMDB e membro da Executiva Nacional, Leonardo Picciani, além do vereador César Maia, que será candidato a senador na chapa de Pezão. “Esta é uma aliança pelo Rio de Janeiro. Temos que ter essa responsabilidade pública. Eventuais diferenças entre nós não podem suplantar o interesse de defender o Rio, o que conquistamos até aqui”, destacou Picciani. “No Senado, temos lá o senador Dornelles, o melhor do Brasil, e o César Maia é um quadro qualificado para substituí-lo à altura”, defendeu o presidente do PMDB, que fez questão de ressaltar a importância do gesto do ex-governador Cabral. “Ele fez isso porque compreende que a presença destes partidos na nossa aliança traz uma força importante para a campanha”, completou. O presidente do PMDB voltou a afirmar que a criação do movimento Aezão no Rio, é resultado do rompimento da aliança estadual pelo PT. “Quem acabou com a parceria foi a ambição do PT, de querer um projeto hegemônico no país e no estado. Nós, a partir deste momento, passamos a ter o palanque aberto a três candidatos à presidência”, explicou, referindo-se às candidaturas de Dilma (PT), Aécio Neves (PSDB) e Pastor Everaldo (PSC). O governador Luiz Fernando Pezão afirmou estar muito satisfeito com o apoio, e destacou sua trajetória de 32 anos na política. “Quando assumi o governo, eu disse que tenho como único ativo minhas relações no mundo político. Sempre convivi com o ex-prefeito Cesar Maia, aprendi com ele, e alguns de seus quadros de gestão me ajudaram muito quando fui prefeito de Piraí”, pontuou. Pezão voltou a agradecer o gesto de Sérgio Cabral, e ressaltou as qualidades de César Maia para substituir o senador Dornelles na defesa do estado do Rio em temas como os royalties do petróleo. “O que me move é o estado do Rio. Agradeço ao gesto do Cesar Maia, e vou andar com ele nos 92 municípios de cabeça erguida. Esta é uma candidatura que só enobrece minha campanha”, discursou. O vereador César Maia fez um relato de todo o processo de negociação em torno da decisão pela aliança com o PMDB fluminense, que contou, segundo ele, com a participação ativa do senador Aécio Neves, já que a prioridade foi construir um palanque sólido para o projeto nacional do PSDB. “As discussões foram travadas em função do que era melhor para o Aécio e para o Rio de Janeiro. O senador sempre insistiu na tese de que era melhor essa aglutinação, que finalmente aconteceu”, relatou. Cesar Maia destacou a importância do gesto de Pezão, que recentemente enviou à Alerj propostas de reajuste de cerca de 30 categorias de servidores estaduais. “A questão dos servidores públicos sempre foi uma prioridade para mim e para o DEM”, afirmou. Ao ser questionado sobre como o eleitorado pode reagir à aliança, Maia recorreu a exemplos históricos. “A opinião pública entendeu quando Luiz Carlos Prestes saiu da prisão e se reconciliou com Getúlio Vargas, e quando Winston Churchill se aliou a Stálin. A necessidade do presente recoloca divergências do passado, mas se ganha em uma prioridade em relação ao estado e ao País”, finalizou. Com a aliança formalizada nesta segunda-feira, a campanha de Pezão passará a contar com o apoio de 18 partidos e, pelos cálculos do PMDB, terá 10 minutos e meio do tempo de propaganda na TV. Confirmaram o apoio a Pezão: PMDB, PSDB, DEM, PPS, PDT, PTB, PSD, PP, PTN, PEN, PSL, PMN, PTC, PRP, PSDC, PRTB, SDD e PSC.