quinta-feira, 10 de julho de 2014

10 de julho de 2014

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A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO DE GUSHIKEN PARA 2014! LEIA AS PESQUISAS!
       
1. Luis GUSHIKEN -falecido um ano atrás- continua sendo um dos mais importantes quadros do PT, cujo trabalho explica hoje a vantagem de Dilma nas pesquisas e nessa última do Datafolha.  GUSHIKEN foi presidente do Sindicato dos Bancários e treinado e qualificado em relação à gestão de Fundos de Pensão dos trabalhadores.
       
2. Em 1985, Tancredo procurou Lula pedindo os votos do PT no Congresso. Lula fez dois pedidos. Um simbólico (aumento do salário mínimo) e outro, a gestão dos Fundos de Pensão estatais, para o que contava com GUSHIKEN. Tancredo negou. O PT anulou o voto. A revista Veja, na época, cobriu essas razões de Lula.
      
3. No governo Lula, GUSHIKEN teve duas tarefas básicas: uma, naturalmente, como orientador dos fundos de pensão das estatais e outra -por alguns anos- como ministro/secretário de comunicação com gabinete no Palácio do Planalto, próximo a Lula.
      
4. Nessa função introduziu uma mudança de grande significado político. Passou a priorizar -proporcionalmente- os meios de comunicação, especialmente rádios dos municípios menores.  Estima-se que incluindo governo, estatais e empresas parceiras, a publicidade nos meios de comunicação dos municípios menores represente entre 20% e 25% do total da publicidade com lastro político.
       
5. Não se trata só das inserções formais através das agências de publicidade, mas dos testemunhais dos comunicadores, do tratamento das notíciais envolvendo a presidência e o governo federal e das promoções de festas e torneios esportivos. E se o investimento publicitário for "abrangente", mesmo durante as eleições presidenciais estará coberto, seja pelas estatais que podem fazer publicidade, seja pelas empresas parceiras, seja através dos municípios parceiros, seja por antecipação de verbas dando continuidade ao tratamento das notícias na campanha.
       
6. Iludem-se os que atribuem à bolsa família a causa básica da vantagem eleitoral nas cidades menores. Hoje é decrescente.  Certamente a publicidade cotidiana através de uma programação sistemática, legitimada por testemunhais e forma de cobertura, joga o papel mais relevante na vantagem de Dilma nos pequenos municípios.
       
7. O Datafolha separa a intenção de voto em 4 blocos: municípios até 50 mil habitantes, entre 50 e 200 mil, entre 200 mil e 500 mil e mais de 500 mil. Agrupemos os extremos: até 50 mil de um lado e mais de 200 mil e de 500 mil somados, de outro.
       
8. Nos municípios de até 50 mil habitantes -que representam na amostra 34%- Dilma tem 47% das intenções de voto e todos os demais candidatos somados 35%. Nos municípios de mais de 200 e de 500 mil eleitores, que representam 45% na amostra, Dilma tem 30% e os demais somados 44%.
        
9. Sobre o TOTAL do eleitorado, só nos municípios menores (34%) a vantagem de Dilma seria de 4 pontos sobre todos os demais somados e nos municípios maiores (45%) a vantagem de todos os demais somados sobre Dilma seria de 6 pontos. Os demais municípios 21% (50 a 200 mil) repetem o resultado geral.
      
10. Portanto, cuidado com os planejadores de campanha que orientam os candidatos a concentrar sua campanha só nos municípios maiores.  Há dois métodos usados para influenciar o voto nos municípios menores. Um é a visita casa a casa, que foi destacada na primeira vitória de Bush filho. Outro -usado por Collor em 1989- é o carrossel, em que com uns 5 trios elétricos-palco, o candidato chega num município pequeno, faz um discurso de uns 15 minutos e segue a outro (com apoio de helicóptero nas distâncias maiores), onde já está esperando outro trio elétrico, faz um discurso e assim por diante. Uns 15 a 20 por dia, com a presença do candidato e quantos quiser sem a presença do candidato.
       
11. Que os candidatos de oposição não descuidem dos pequenos municípios.

                                                    * * *

IMPACTO DOS 7 X 1: BOLSAS SOBEM!
        
(Folha de SP, 10) 1. Nos últimos meses, ações das brasileiras têm sido influenciadas pelo desempenho de Dilma nas pesquisas. Com o feriado em São Paulo, a Bolsa brasileira não funcionou nesta quarta-feira (9), mas, em Nova York, os papéis de empresas do país tiveram um dia de alta generalizada, especialmente os de estatais, como a Petrobras.
        
2. Para Raphael Juan, gestor da BBT Asset, a valorização dos papéis brasileiros nos EUA (chamados de ADRs, recibos de ações estrangeiros reflete a aposta de parte do mercado de que a derrota para a Alemanha deverá ter impacto na corrida eleitoral. "É muito provável que essa derrota respingue na presidente Dilma [Rousseff]. Da mesma forma que ela se beneficiou nas intenções de voto quando a seleção estava indo bem, agora também deve sentir essa derrota. O tamanho do impacto só vamos saber quando sair a próxima pesquisa", disse Juan.


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quarta-feira, 9 de julho de 2014

09 de julho de 2014

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REDES SOCIAIS: CONSUMO E VOTO!
         
1. (Folha de SP, 06) Para 62% dos americanos, as redes sociais não exercem qualquer influência sobre suas decisões de consumo, mostra pesquisa do instituto Gallup divulgada na última semana. Para outros 30%, a influência é pequena, e apenas 5% dizem que ser fortemente influenciados pelas redes sociais.
         
2. Este Ex-Blog tem comentado que a relação entre política e redes sociais é alta, mas que a relação entre redes sociais e votos nominais é muito baixa. O que circulam e multiplicam nas redes sociais são as ideias e as opiniões políticas. Sempre que essas ideias e opiniões coincidem com a de um candidato, produzem sinergia e voto.
        
3. É um desdobramento da circulação das ideias e não do pedido de voto. O pedido direto de voto pela internet, no máximo se iguala a um panfleto entregue na rua e quem o recebe reage numa proporção ainda mais negativa que ao receber um panfleto na rua.
        
4. Quem contrata uma empresa para fazer sua campanha digital –seja candidato ao que for- está jogando dinheiro fora, pois é apenas um turista digital. As redes são horizontais, desierarquizadas, interativas e pessoais. Um turista digital com uma empresa que trabalha por ele nas redes, não consegue nada e menos ainda voto.
        
5. A matéria que abre essa nota nos ajuda a entender. Fazendo uma analogia entre a decisão de consumo de um bem e de voto –ou consumo eleitoral- os números são evidentes por si só. Para 62%, a influência das redes no consumo não existe. Para 30% é insignificante. E isso que os produtos não carregam as doses de rejeição dos políticos.
        
6. Bem..., mas restam aqueles 5% que se dizem influenciados pelas redes em sua decisão de consumo. Esses são –no caso do voto- os de cabeça feita e de nada adianta chegar a eles, pois já têm convicção sobre seu voto. O que não exclui os turistas digitais, mas por outras –e anteriores- razões.

                                                    * * *

MÉXICO PASSA O BRASIL NA PRODUÇÃO DE AUTOMÓVEIS!
        
(Folha de SP, 08) 1.  Uma das consequências do freio nas montadoras brasileiras é que o México já produziu mais veículos leves (carros e comerciais) que o país no primeiro semestre --e deve superar o Brasil no ranking global de produção deste ano. Enquanto a produção brasileira recuou 16,8% em relação aos seis primeiros meses de 2013, para 1,5 milhão de unidades, a mexicana cresceu 7% no período, para 1,6 milhão.
        
2. A perda de posição é explicada em grande parte pela diferença de estratégias: o modelo brasileiro aposta no crescimento interno, que sofre com o momento fraco da economia --analistas estimam avanço de 1% do PIB neste ano. Já a indústria mexicana está voltada para o mercado externo.
        
3. A consequência é que 80% da produção de veículos leves do México tem como destino o exterior, especialmente os EUA, que respondem por 71% das compras. No primeiro semestre de 2013, 78% da produção foi exportada. No Brasil, por sua vez, a fatia do mercado externo é muito menor (11% no primeiro semestre deste ano) e vem caindo: era de 14% no mesmo período de 2013.

                                                    * * *

COPA DO MUNDO FAZ AUDIÊNCIA CRESCER NA TV PAGA!
            
(Keila Jimenez - Outro Canal - Folha de SP) 1. Em comparativo entre maio e junho deste ano, a Globo está entre as emissoras que mais cresceram em audiência na TV por assinatura durante a Copa do Mundo.   A rede teve um acréscimo de 23% de audiência em sua média diária (das 7h à meia-noite) em junho, em comparação ao mês de maio, entre os assinantes de TV paga. Segue na liderança absoluta de ibope.
            
2. Mas os canais esportivos não têm motivos para reclamar. ESPN Brasil e Fox Sports, por exemplo, viram suas plateias quase dobrarem de tamanho de um mês para o outro. A média diária da ESPN cresceu 95% de maio para junho, levando o canal a subir 17 posições no ranking de TV por assinatura. Já está entre os canais pagos mais vistos no mês passado. A Fox Sports cresceu 76% em ibope com o Mundial, mas ainda está atrás do seus concorrentes no segmento.
            
3. Na SporTV, a Copa traz público recorde. O canal, que habitualmente figura entre os líderes da TV por assinatura, viu sua audiência subir 55% de maio para junho. E julho trará ainda mais público.


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segunda-feira, 7 de julho de 2014

07 de julho de 2014

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EXTRA (06/07) ENTREVISTA CESAR MAIA CANDIDATO A SENADOR!
        
1. Extra: O senhor deixou de ser candidato a governador para ser candidato a senador no chamado “Aezão”, que, no Rio, apoia o senador Aécio Neves (PSDB) em sua campanha a presidente e o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) à reeleição. Isso é um passo atrás na sua carreira? CM: Não foi uma decisão minha. Foi uma decisão colegiada que tomou como prioridade a eleição presidencial, num momento em que os dois candidatos a presidente se uniram na chapa majoritária do Rio, o que obrigou todos os que estão com Aécio a se unir também. (Cesar se refere à aliança que o senador Lindbergh Farias, do PT, fez com o deputado federal Romário, do PSB. Os dois partidos têm candidatos à Presidência).
        
2. Extra: Agora, o senhor passa a pertencer ao grupo do prefeito Eduardo Paes (PMDB), com quem rompeu politicamente... CM: Não existe grupo de nenhum de nós. O que existem são partidos e lideranças políticas. Acho que o gesto do PMDB, de abrir mão de sua principal liderança no Rio de Janeiro para que o DEM, o PSDB e o PPS possam entrar na chapa majoritária é o gesto mais importante. / Extra: O senhor acha que tem mais chances de ser eleito senador do que Cabral teria? CM: Eu não posso dizer isso. O Cabral vinha liderando as pesquisas para o Senado. O PMDB tem a direção do governo do estado há oito anos. Esse risco é um risco mais grave do que ganhar ou perder a eleição para o Senado. Então, isso é o que prevalece. Essa decisão foi tomada com base no interesse da eleição do Aécio (presidente) e no interesse da eleição do Pezão (governador). O movimento que Aécio Neves fez no Rio junto com os partidos que lhe dão apoio nacional — DEM e PSDB — é um movimento que fortalece a candidatura de Pezão e fortalece a candidatura dele (de Aécio).
        
3. Extra: O que mudou nos seus planos de quando o senhor era candidato a governador para agora, que é candidato a senador?  CM: As ideias não mudaram. Estou fazendo uma lista de 25 pontos que o senador vai defender e grande parte desses pontos é o que eu ia defender como candidato a governador. Por exemplo, o fortalecimento e dignificação do servidor público; a garantia de continuidade dos recursos que estão sendo aplicados no Rio, com Aécio Neves; os recursos garantidos para Saúde, Saneamento e Educação... Enfim, você muda o verbo. Você sai do “executarei” para o “garantirei, apoiarei” as mesmíssimas coisas.
        
4. Extra: A popularidade de Romário (candidato ao Senado pelo PSB) é um problema se contraposta ao seu histórico político na disputa pela vaga de senador do Rio? CM: Não é problema. Ele é um candidato forte, popular. Mas caminha numa faixa que não é exatamente a faixa em que eu caminho. Isso, para ele, é cômodo, e para mim também. O eleitor vai decidir entre personagens distintos. Pode ser uma campanha em que as posições são colocadas e que o eleitor possa perceber de um lado “Fla”; do outro lado, “Flu”; e decidir o que é melhor para o Senado. Acho que é uma eleição naturalmente de nível alto pelo perfil dos candidatos. Não sei como vai ser a de governador. Acho que essa vai ser mais estressante.
        
5. Extra: O senhor sempre fez discurso contra o PMDB. O eleitor vai entender que, agora, o senhor é aliado do partido? CM: O Eduardo (Paes) tem ajudado. Na medida em que ele se diferencia da minha candidatura, todas as críticas que eu fazia a nível municipal se explicam. São líquidos que não se misturam. Ele está me ajudando. Ele está dizendo uma coisa que me ajuda sem que eu precise dizer. Não preciso falar nada.  / Extra: A sua presença na coligação isola o prefeito no PMDB? CM: Ele tem todo o direito de não fazer minha campanha. Ele tem todo o direito de pegar os candidatos mais próximos a ele e dar a orientação que ele quiser. Será que isso afeta? Eu acho que não. Se ele fosse candidato majoritário, provavelmente, sim. Mas não é.         
       
6. Extra: Eduardo Paes pode atrapalhar a campanha do senhor?  CM: Ao contrário, pode ajudar porque ele se diferencia de mim. Em nível da prefeitura, os servidores, que são multiplicadores, dizem “não, realmente o Cesar está com uma posição distinta da dele”. Ele é que está dizendo. Não sou eu. Agora, na hora em que o Pezão faz lei que reforça, fortalece o servidor, é positivo. (Em junho, o governador enviou à Alerj 45 propostas de reajustes para servidores, incorporações de gratificações e plano de cargos). / Extra: Vocês combinaram isso?  CM: De jeito nenhum. / Extra: Você pode dizer “Deus ajudou”? CM: Ajudou. Eu soube pelo (deputado estadual) Luiz Paulo e fiquei entusiasmado. Por que o Pezão toma essa decisão? Porque essa imagem de que o PMDB não tinha o servidor como prioridade tinha entrado. A medida é tomada para essa imagem não se cristalizar. A prefeitura não. Tem um monte de categorias que, de vez em quando, faz uma greve de 24 horas. Estão pressionando para ver se ele (Eduardo Paes) faz 45 projetos de lei...

                                                    * * *

CURIOSIDADES NA ÚLTIMA PESQUISA DATAFOLHA!

1. Na verdade, o que de fato mudou nessa pesquisa foi o Não Voto (abstenção+brancos+nulos). O Não Voto de julho voltou a ser o mesmo de maio. Com isso, Dilma teve agora 38% e em maio 37%. Aécio repetiu os 20% e os demais 18% agora e em maio 16%.

2. Os que não têm interesse na eleição são 36%. Mas no cruzamento com o ruim+péssimo se Dilma são 45%. Um número que ajuda Dilma, pois gera uma transferência potencial de votos hoje de quem a rejeita para o Não Voto e não para seus adversários.

3. O Não voto entre os homens são 18% e entre as mulheres 29%. A soma dos adversários de Dilma entre os homens é de 43% e entre as mulheres é de 34%. A oposição deve apontar para as mulheres com seus compromissos e símbolos.

4. Em nível regional e social os vetores são os mesmos das últimas pesquisas. No Nordeste, Dilma dispara sobre Aécio: 55% x 10%. No Sudeste a intenção de voto está empatada: 28% x 27%. Renda até 2 SM Dilma tem 45% x 13% de Aécio. Mais de 10 SM Dilma tem 30% e Aécio 39%. Até ensino fundamental Dilma tem 47% e Aécio 14%. Nível superior Dilma tem 25% e Aécio 36%. Entre as mulheres Aécio tem 17% e entre os homens 24%.

5. Dilma tem 38% das intenções de voto. Mas entre os jovens (até 24 anos) tem 33% e nas RMs (incluindo as capitais) 32%. Ótimo+Bom de Dilma 35% e Ruim+Péssimo 26%, números semelhantes a maio e junho,
          
6. Entre os eleitores que se dizem simpatizantes do PT, Dilma tem 78%%. Entre os que se dizem simpatizantes do PSDB, Aécio tem 61%. Entre os que não têm simpatia por partidos Dilma tem 31% e Aécio 20%. Entre os que acham Dilma ruim+péssimo Aécio tem apenas 34%. Polarização ainda não ocorreu.
          
7. Entre os que são contra a Copa, Dilma e Aécio empatam com 25%. Entre os que são a favor, Dilma vence 45% x 19%.  Aécio fica com a mesma intenção de voto, mas Dilma sobe.

                                                    * * *

O CUSTO FINANCEIRO DOS ESTÁDIOS DA COPA!
        
(Folha de SP, 07) 1. Assim que o apito final soar no Maracanã no próximo domingo (13), a maior parte da fatura da Copa começa a ser cobrada de Estados, empresas e clubes de futebol que se endividaram para construir ou reformar os estádios usados durante o Mundial.  O carnê é caro. Para garantir arenas com o padrão Fifa, os responsáveis pelas obras pegaram emprestados R$ 4,3 bilhões de bancos públicos e de um fundo de desenvolvimento regional.
        
2. O valor total do financiamento chegará a R$ 6,7 bilhões, considerando os juros que serão cobrados nos próximos 13 anos.  A estimativa de gastos com juros --R$ 2,4 bilhões-- foi feita por Jorge Augustowski, diretor-executivo de economia da Anefac com base na cópia dos contratos disponíveis na página da Transparência do governo federal na internet.  Com esse dinheiro, seria possível construir duas arenas como o Itaquerão.
        
3. Dos 12 estádios usados durante o torneio, 11 tiveram suas obras bancadas, em parte, com o dinheiro emprestado pelos bancos. Apenas o Mané Garrincha, o mais caro (R$ 1,4 bilhão), foi erguido usando somente recursos do caixa do Distrito Federal.  No total, os 11 estádios custaram R$ 7,1 bilhões. Nessa conta está incluído o custo dos juros de quatro arenas.

                                                    * * *
       
O PÚBLICO E O PRIVADO ANTES E AGORA NA ERA DIGITAL!
        
(Daniel Innerarity, professor de Filosofia Política e da London School of Economics - El País, 04) 1. Pensemos em círculos concêntricos em cujo interior se encontra a área da afetividade e da idiossincrasia, da família e dos amigos, do imediatismo onde nós somos o que realmente somos, enquanto a sociedade seria o círculo externo, regida por regras universais onde estamos sujeitos as convenções e ao anonimato, se não a simulação e a falsidade. Temos uma ideia do privado como aquilo que não está ao alcance de todos, incomunicável e inacessível, algo bem diferente do social.
      
2. Este é uma privacidade que poderia ser chamado de 1.0, cuja reivindicação e defesa no mundo digital não tem sentido. E inclusive podemos estar querendo um tipo de privacidade que na verdade nunca existiu (exceto, talvez, no espaço lotado e anônimo das cidades), como pode atestar qualquer pessoa que tem uma experiência de vida nas zonas rurais, onde há instituições de controle usadas por sistemas totalitários.
      
3. Com toda revolução de informação, se modificam as condições do que podemos considerar público e privado, que precisam ser repensados, juntamente com o próprio e o comum, a privacidade e os direitos. Na sociedade das redes precisamos de novas maneiras de institucionalizar as relações entre o público e privado. Nós temos que fazer isso porque onde antes havia causalidade, agora existe correlação; ao invés de espionagem, falamos de monitoramento; substituímos os crimes e as doenças pelas propensões; o provável foi substituído pela probabilidade.
      
4. Se a imprensa obrigou a humanidade a pensar na proteção da privacidade, da liberdade de expressão ou dos direitos de autor, o mundo dos “big data” (termo popular usado para descrever o crescimento, a disponibilidade e o uso exponencial de informações estruturadas e não estruturadas) faz com que voltemos a colocar essas tarefas em condições igualmente difíceis.

                                                    * * *

DUAS  NOTAS INTERNACIONAIS!
            
1. (efe, 06) Egito corta os subsídios à gasolina. O Governo subiu o preço dos diversos tipos de gasolina entre 40% e 78% para reduzir o déficit público em bilhões de libras em subsídios. O marechal Al Sisi assumiu a presidência em junho. Com esta decisão, o Governo egípcio pretende reduzir a elevada fatura dos subsídios estatais aos combustíveis, que consomem até 20% do orçamento público. A medida se enquadra num plano de cortes para reduzir o déficit público de 13% para 10% do PIB.
            
2. (El País, 06)  Referendo sobre a Independência da Escócia. Ademais de poder desfazer o Reino Unido, a união da Inglaterra, Gales, Escócia e Irlanda do Norte, os escoceses que decidirão em 18 de setembro num  referendo por sua independência onde podem votar 4,2 milhões de cidadãos incluídos os cidadãos da União Europeia e da  Commonwealth, que sejam residentes. Se aprovado se estabeleceria um precedente soberanista exitoso, capaz de estimular os apetites da emulação no exterior e descompor delicados status.


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quinta-feira, 3 de julho de 2014

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ALIANÇAS INORGÂNICAS SÓ REFORÇAM A NECESSIDADE DA REFORMA POLÍTICA!
    
1. As manifestações de junho de 2013 colocaram em cima da mesa a necessidade da reforma política. Seguindo a tradição política brasileira, de que o tempo gera esquecimento, foram criadas comissões e apresentadas propostas que, no mínimo, exigiriam meses para tramitar. O plebiscito proposto cinicamente pelo ”Planalto” era uma delas.
    
2. A legislação de cláusula de barreira aprovada pelo Congresso no sentido de impedir a pulverização partidária foi bloqueada na justiça mais de 10 anos depois de aprovada, em nome da liberdade de organização. Uma decisão que parecia consensual e que teve passagem pelo Senado de impedir coligação nas eleições proporcionais ficou arquivada no corredor de acesso à Câmara.
    
3. A lógica de que o voto para eleger deputados pertence ao partido que os elegeu e com isso o acesso ao fundo partidário e tempo de TV, foi alterada no judiciário criando o conceito de portabilidade. Ou seja, cada deputado representa 1/513 da Câmara independente de ter tido uma votação pífia e ter sido arrastado pela legenda. As “bancadas” dos novos partidos legalizados são todas do “baixo clero”. O Congresso teve que legislar a respeito, corrigindo, mas a eficácia virá só após a atual eleição.
    
4. O debilitamento partidário e a individualização da representação parlamentar impulsionam os deputados a buscarem no processo eleitoral a melhor fórmula política para se reeleger independente de qual seja. Os partidos, para fortalecerem suas campanhas majoritárias (presidente, governadores), atraindo tempo de propaganda eleitoral, devem se submeter à lógica da reeleição dos deputados, seja por necessidade, seja por concordar.
    
5. O que aparece como oportunismo e inorganicidade político-eleitoral são, na verdade, efeitos de uma legislação eleitoral que estimula tais comportamentos ao gerar riscos eleitorais desproporcionais. Alguns reduzem esse risco com campanhas caríssimas. Outros com máquinas governamentais que, para isso, exigem a adesão prévia, pura e simples.
    
6. As críticas que surgem de todos os lados, a começar por aqueles que foram eleitos dois anos atrás por essa mesma lógica (e que se assustam quando avaliam quem serão seus adversários dois anos mais tarde), e sendo ornamentadas por analistas políticos, politólogos e jornalistas políticos com argumentos racionais abstratos, deveriam levar todos a uma reflexão.
    
7.  E só uma: é hora da Reforma Política. É hora de compromissos abertos dos candidatos a presidente, aos governos estaduais e dos líderes partidários, de colocar como primeiro momento da nova legislatura em fevereiro de 2015, a Reforma Político-Eleitoral.


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